Afonso Costa, primeiro triunfo no FPAK Júnior Team nos Ralis em 2024

O primeiro vencedor, em 2024, de um rali do FPAK Júnior Team dá pelo nome de Afonso Costa. Navegado por Frederico Meireles, o jovem piloto de Vila Nova de Famalicão subiu ao lugar mais alto do pódio no Rali de Castelo Branco, depois de um animado despique com Tiago Silva na primeira etapa da quinta prova do Campeonato de Portugal de Ralis. Na segunda e decisiva, Costa, de 22 anos, embalou para a conquista da primeira vitória da sua carreira, iniciada em 2022 com a participação no Campeonato Start Norte de Ralis, num Peugeot 106 XSi, e que teve continuidade na época seguinte.

Saboreado o primeiro triunfo, Afonso Costa já sonha em repetir a experiência, consciente de que para isso terá que andar a fundo ou muito perto disso, atendendo ao elevado nível da concorrência, como ficou evidente no rali albicastrense.

 – Em que assentou a chave desta vitória no Rali de Castelo Branco?

“No facto de ter andado sempre no limite e depois, a partir de determinada altura, fazer uma gestão da margem que tínhamos para os adversários. Infelizmente, alguns tiveram problemas, caso contrário a luta pela vitória ia durar até à última classificativa”.

– Qual era a estratégia delineada para a primeira prova da época?

“A estratégia assentava em fazer tudo para tentar ganhar o rali na FPKA Júnior Team. Era fundamental apostar forte no primeiro dia, de modo a conseguir alguma vantagem para a concorrência. Esses planos acabaram por não ser concretizados e no segundo dia fomos obrigados a andar a um ritmo mais elevado”.

– Quando o Tiago Santos lhe conquistou a liderança na superespecial noturna de sexta-feira como reagiu?

“Fiquei um pouco desiludido, embora não tivesse sido uma grande surpresa, atendendo a que a nossa vantagem era muito curta e eu tive logo a perceção que as duas passagens na superespecial não nos tinham corrido muito bem. Na primeira tivemos problemas e na segunda sinalizaram-nos para abrandar, porque o carro que partia à nossa frente estava parado no troço. Portanto, digamos que em face disso já esperava perder a liderança”.

– O que considerou mais difícil neste Rali de Castelo Branco?

“O calor foi, sem dúvida, bastante complicado, tornando o rali, que já era extenso, muito exigente fisicamente. Face às elevadas temperaturas, também foi necessário fazer uma boa gestão dos pneus. Nas últimas classificativas de sábado eu já acusava o cansaço, apesar de cuidar habitualmente da minha forma física. De qualquer, mesmo nessas circunstâncias nunca poderia baixar os braços, como sucedeu, para assegurar a vitória”.

– E a partir de agora, como será?...

“Agora, é para continuar a vencer, até… Viana do Castelo”.