No passado fim de semana de 17 e 18 de Agosto o Challenge Ibérico Super Extreme Trial 4x4 viajou mais uma vez até à Ilha da Madeira para disputar o CISET 4x4 São Vicente, uma das provas que já adquiriu o estatuto de “clássica” nesta competição.

Uma vez mais repetiu-se a tradição na Ribeira de São Vicente, com uma incrível moldura humana composta por largas centenas de espectadores que compareceram para ver as espetaculares maquinas do Trial 4x4 enfrentaram a difícil pista desenhada no leito da ribeira.

Mantendo o figurino habitual, a prova foi composta por um prologo ao final da tarde de sábado, por um setor de resistência noturno disputado também no sábado, e finalmente por derradeiro setor de resistência com maior duração disputado na tarde de domingo.

Entre as viaturas mais aproximadas ás do “dia-a-dia”, ou seja na classe Promoção assistiu-se a uma acesa luta pela vitória, com as equipas presentes a terminaram com a diferença de apenas uma volta.   No primeiro dia o Team Evolution (Continental) e o Team Os Bravos (Açoriano) terminaram empatados com seis voltas.  No derradeiro setor o Team Evolution conseguiu adiantar-se a ganhar uma volta de vantagem, ascendendo assim ao lugar mais alto do pódio enquanto o seu adversário se quedava pelo segundo lugar.

Na classe Proto as equipas locais levaram vantagem sobre a única equipa continental presente, com o Team Vulcanizadora 25 de Abril / AMF e ser o melhor com uma vantagem “substancial” de três voltas, seguida do Ash Team II com 7, enquanto o GS Team Boop somou apenas 6 voltas. No dia seguinte o líder da prova conseguiu alargar a sua vantagem, consolidando assim o seu resultado e assegurando a vitória.   Nos lugares a seguir assistiu-se a uma troca de posições devido aos problemas sentidos pelo Ash Team II, que permitiram ao GS Team Boop ascender ao segundo posto enquanto a equipa local descia para terceiro.

Na classe rainha, ou seja na classe Super Proto, onde estão as grandes máquinas do trial Ibérico assistiu-se a uma espetacular batalha entre as equipas continentais e as equipas Madeirenses, com a vantagem final a recair para os forasteiros.

No primeiro dia notou-se algum equilibro de forças, com o primeiro lugar a ficar partilhado entre o Team Lucrofusão (continental) e o Team Alçado Direito, tendo ambos terminado com 12 voltas.  No segundo lugar provisório terminada o Team Rafael e Gomes com 11 voltas , seguindo do team Ziggaworks que já somava um atraso significativo de 3 voltas.

No segundo dia o Team Lucrofusão superou a concorrência de forma expressiva, conseguindo dar 19 voltas ao circuito.  O Team Ziggaworks “redimiu-se” com uma prestação também notável, sobretudo porque foi a primeira vez que participou com um Super Proto nesta corrida. Terminou com 17 voltas.   Estas duas equipas conquistaram o primeiro e segundo lugar, sendo que o conduzido por Antonio Henriques conquistou ainda a vitória entre os veículos de motorização a gasóleo.   Considerando o numero de voltas realizadas, o terceiro lugar foi conquistado pelo Team Rafael e Gomes, mas a aplicação das regras do regulamento ditaram a sua “despromoção”. Na verdade, foram várias as equipas que viram os seus resultados modificados no final da corrida, devido ao não cumprimento dos pontos 20.1.9 e 20.1.10  do Regulamento Desportivo do CISET 4x4.   Devido a este facto, a Classe House ascendeu de sétimo para terceiro, ficando assim o pódio dos Super Proto completo.